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segunda-feira, julho 11, 2011

Alienação parental. Você sabe o que é?

Esses dias uma amiga me mandou uma mensagem com um blog e disse que era pra eu ler quando pudesse.
Na mesma hora cliquei no link mas não quis ler. Achei melhor deixar pra ler com calma no computador. O blog fala sobre uma mãe que sofre alienação parental (além de outras coisas, como câncer, gravidez, etc...)
Confesso que quando comecei a ler com calma chorei muito. Muito mesmo.
É dificil encarar que existam pessoas tão cruéis, tão baixas que precisam tirar o filho de uma mãe usando formas tão sujas...
Depois de passar horas lendo resolvi pesquisar sobre alienação parental e os males que isso faz pra criança.

O que é a Síndrome de Alienação Parental (SAP)?

Também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços  afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais freqüentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro.  Isto é a síndrome de alienação parental: programar uma criança para que odeie o genitor.  
Retirado do site http://www.alienacaoparental.com.br/

Vi que casos mais comuns da Alienação parental são de mães que colocam os filhos contra os pais. 
E existe uma lei contra esse tipo de atitude nojenta. (E isso vale também para avôs, avós, tios e tias... #FikDik ) Você não precisa ter a guarda da criança pra praticar a alienação parental. 


Lei da A

lienação  Parental !


A lei prevê medidas que vão desde o acompanhamento psicológico até a aplicação de multa, ou mesmo a perda da guarda da criança a pais que estiverem alienando os filhos. A Lei da Alienação Parental, 12.318 foi sancionada no dia 26 de agosto de 2010.
Leia na íntegra a LEI DA ALIENAÇÃO PARENTAL.




Esse texto foi retirado do site do Mais você:

Nesta sexta-feira o Mais Você falou sobre um assunto que, apesar de comum, muita gente não conhece: é a "síndrome da alienação parental".

Você pode nunca ter ouvido falar neste termo, mas provavelmente conhece alguém que já foi vítima. Isso acontece quando um dos pais, após divórcio, manipula os filhos para que eles odeiem o outro.

E para isso acontecer, a pessoa mente e manipula. O "alienador" normalmente "esquece", por exemplo, de informar os compromissos da criança em que a presença do outro é importante. Finge esquecer de avisar sobre as reuniões e festas escolares, "esquece" de dar os recados quando o pai ou a mãe que não tem a guarda liga e ainda sugere opções de programas que a criança adora justamente no dia que ela deveria ficar com o outro. Tudo para afastar o filho do ex-parceiro.

Segundo a psicóloga e advogada Alexandra Ullmann, é comum ver casos de mães que inventam que seus parceiros abusaram sexualmente dos filhos. “É mais comum do que imaginamos. A mãe diz que o pai abusou da criança, apenas com o objetivo de separá-los”, disse à Ana Maria.


Para ver o texto no site, clique aqui

Características

Gardner descreveu a SAP como uma preocupação por parte da criança com a crítica e desaprovação de um dos pais. Gardner afirma que ocorre, no contexto de disputas de custódia da criança, quando um progenitor - deliberada ou inconscientemente - tenta afastar a criança do outro. De acordo com Gardner, a síndrome é caracterizada por um conjunto de oito sintomas que aparecem na criança. Estes incluem:

  • Campanha de difamação e ódio contra o pai-alvo;
  • Racionalizações fracas, absurdas ou frívolas para justificar esta depreciação e ódio;
  • Falta da ambivalência usual sobre o pai-alvo;
  • Afirmações fortes de que a decisão de rejeitar o pai é só dela (fenômeno "pensador independente");
  • Apoio ao pai favorecido no conflito;
  • Falta de culpa quanto ao tratamento dado ao genitor alienado;
  • Uso de situações e frases emprestadas do pai alienante; e
  • Difamação não apenas do pai, mas direcionada também para à família e aos amigos do mesmo.

Aí fica a pergunta:
Que motivos leva um pai a dizer ao filho que a mãe é uma vagabunda??
O que uma criança de cinco anos vai entender disso? Qual a diferença que isso vai fazer na vida da criança, no emocional da criança?
Pensem nisso vocês que praticam. De nada adianta xingar o pai ou a mãe. Vingança?
Quem está pagando por isso, com certeza é a criança, que realmente não tem NADA a ver com isso. Não tem culpa se um casamento não deu certo, se uma relação chegou ao fim.
As pessoas não pensam nem um pouco nas crianças. Pensam apenas no prazer que terão ao ver o outro prejudicado.

"Outro aspecto é que mesmo que a lei cumpra os seus objetivos de cessar as ações de alienação e punir o cônjuge que as pratica, o processo como um todo pode resultar em prejuízos ainda maiores para os filhos envolvidos."

"O problema não é a separação em si, mas a forma como ela é conduzida. As crianças costumam sofrer mais danos psicológicos nas separações litigiosas em que os processos são longos, há muitas discussões e a criança é usada como troféu"
Pessoas idiotas que acham que a criança deve ser usada no meio de ódio, no meio de discussão, não merecia ter filhos. Não sabem ser pais (em alguns casos não sabe ser mãe)!
Alguns são tão pau mandados que fazem porque o papai mandou... Não fazem porque realmente se preocupam com os filhos.
Bons pais não praticam esse tipo de sujeira. 
Quem quiser mais informações:
http://www.alienacaoparental.com.br/
http://sindromealienacaoparental.blogspot.com/
E boa sorte pra Elaine. Que ela consiga recuperar o Théo e que fique o mínimo possível de marcas na cabecinha dessa criança, que é a menos culpada. Mas a que mais está pagando. 




sexta-feira, julho 08, 2011

Fashion Bibi

A Gabriela não me puxou nada quando falamos de roupas, acessórios e afins.
A menina gosta de andar toda emperequetada, com bolsa, pulseira, cordão, batom e esmalte.
Agora toda vez que eu faço minhas unhas tenho que pintar as unhas da pequena também.
(Papai do céu, proteja meus cremes, amém) 

Mas o que anda me incomodando nos últimos dias é a paixão que a menina tem por trocar de roupa. Se ela entra no quarto, abre o guarda-roupa e pega uma sainha (normalmente), uma blusinha, calça uma sandália e sai por ai, dando uma de perua mode ON.
Eu fico brava porque:
1 - Haja roupa pra lavar e passar (sou a toa na vida, mas quem lava e passa sou eu) 
2 - Um frio da derrota do polo norte e desce a menina de sainha, blusinha. E ainda vira pra mim e diz "Mãe, to cum fio". Fala sério?! Se não tivesse o risco dela ficar doente, tudo bem... Mas tem! 
E lógico que meus filhos não podem nunca ficar doentes, afinal, se ficarem eu sou uma mãe de merda que merece perder a guarda deles. Porque mães boas são aquelas que mantém afastados todos os vírus de sua residência, principalmente o da gripe. Aah! Pneumonia jamais. É a treva! 


Eu realmente fico na dúvida sobre o que fazer. 
Porque na hora eu brigo, dou bronca, mando trocar a roupa e até coloco de castigo as vezes. Mas passa um tempo e ela faz de novo. 
E eu ando meio perdida com isso. Porque meia dúzia de broncas sempre funcionaram com a turminha. Mas a Bibi parece ignorar esse detalhe. 
Quem tiver dicas, por favor, deixe aí nos comentários ou email me! :) 
Serão muito bem-vindas!